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porto velho, sábado 28 de junho de 2025
Ainda mais por conta da imensa luta pelo poder na CBF. Com Rogério Caboclo afastado do cargo de presidente, acusado de assédios sexual e moral contra uma funcionária.
Mas Tite fez um informal apelo ao coordenador Juninho Paulista, após a derrota da Seleção para a Argentina, na final da Copa América.
O treinador não só quer, como precisa de amistosos do Brasil contra equipes europeias fortes, antes da Copa do Mundo de 2022.
A situação é muito complicada.
Em 2006, foi a França, em 2010, a Holanda, em 2014, a Alemanha, dos 7 a 1, em 2018, a Bélgica.
Ou seja, são quatro Copas do Mundo com o mesmo final, eliminação para um time europeu.
A comparação da Copa América com a Eurocopa foi inevitável. E ficou mais do que evidente a diferença de intensidade, velocidade, potencia física dos europeus em relação aos sul-americanos.
Juninho Paulista tenta, em vão buscar, jogos diante dos europeus. Fracassa como Edu Gaspar fracassou.
A Seleção Brasileira segue presa a um contrato inacreditável, feito como último ato de Ricardo Teixeira, antes de renunciar a CBF, investigado pela Polícia Federal.
Vendeu todos os amistosos da Seleção, durante dez anos, até 2022, a uma empresa árabe, a ISE, que repassou os jogos para a inglesa Pitch.
E a Pitch sempre fez o Brasil jogar com foco no lucro do amistoso. Jamais no potencial, no tipo de adversário que a Seleção precisa.
Foi esse tormento para Felipão, Dunga e Tite.
"Nós queríamos a seleção da Espanha, de Portugal, todas as europeias, se tivéssemos um calendário que nos proporcionasse outras situações. A gente fica pensando em uma situação imaginária. Imaginário é uma coisa, real é outra.
"O pessoal fica desvalorizando os nossos confrontos. Jogamos contra a Argentina de Messi, Lautaro, Aguero e companhia, a Colômbia de Sánchez, Mina, Cuadrado, o Uruguai com Suárez, com Cavani, com Godin. Nós gostaríamos de ter um calendário para jogar contra as equipes europeias, mas…", disse Tite, durante a Copa América.
Mas depois da derrota para a Argentina e do nível das partidas da Eurocopa, o treinador quer o intercâmbio. Mais do que nunca.