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porto velho, quinta-feira 8 de maio de 2025
Ainda mais por conta da imensa luta pelo poder na CBF. Com Rogério Caboclo afastado do cargo de presidente, acusado de assédios sexual e moral contra uma funcionária.
Mas Tite fez um informal apelo ao coordenador Juninho Paulista, após a derrota da Seleção para a Argentina, na final da Copa América.
O treinador não só quer, como precisa de amistosos do Brasil contra equipes europeias fortes, antes da Copa do Mundo de 2022.
A situação é muito complicada.
Em 2006, foi a França, em 2010, a Holanda, em 2014, a Alemanha, dos 7 a 1, em 2018, a Bélgica.
Ou seja, são quatro Copas do Mundo com o mesmo final, eliminação para um time europeu.
A comparação da Copa América com a Eurocopa foi inevitável. E ficou mais do que evidente a diferença de intensidade, velocidade, potencia física dos europeus em relação aos sul-americanos.
Juninho Paulista tenta, em vão buscar, jogos diante dos europeus. Fracassa como Edu Gaspar fracassou.
A Seleção Brasileira segue presa a um contrato inacreditável, feito como último ato de Ricardo Teixeira, antes de renunciar a CBF, investigado pela Polícia Federal.
Vendeu todos os amistosos da Seleção, durante dez anos, até 2022, a uma empresa árabe, a ISE, que repassou os jogos para a inglesa Pitch.
E a Pitch sempre fez o Brasil jogar com foco no lucro do amistoso. Jamais no potencial, no tipo de adversário que a Seleção precisa.
Foi esse tormento para Felipão, Dunga e Tite.
"Nós queríamos a seleção da Espanha, de Portugal, todas as europeias, se tivéssemos um calendário que nos proporcionasse outras situações. A gente fica pensando em uma situação imaginária. Imaginário é uma coisa, real é outra.
"O pessoal fica desvalorizando os nossos confrontos. Jogamos contra a Argentina de Messi, Lautaro, Aguero e companhia, a Colômbia de Sánchez, Mina, Cuadrado, o Uruguai com Suárez, com Cavani, com Godin. Nós gostaríamos de ter um calendário para jogar contra as equipes europeias, mas…", disse Tite, durante a Copa América.
Mas depois da derrota para a Argentina e do nível das partidas da Eurocopa, o treinador quer o intercâmbio. Mais do que nunca.