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Problemas com cordas-guia tiram medalhas dos Brasil em prova que tinha pódio garantido

Jerusa Geber e Thalita Simplício foram desclassificadas nos 100m da classe T11, para deficientes visuais


G1

Publicada em: 31/08/2021 15:59:07 - Atualizado


MUNDO - Os 100m da categoria T11, para deficientes visuais, tiveram o desfecho mais triste e improvável possível para o Brasil. Como o país tinha duas representantes dentre as quatro finalistas, uma medalha era - teoricamente - garantida, com grande chance de dobradinha pelo desempenho das atletas nas classificatórias.

Mas tanto Jerusa Geber quanto Thalita Simplício acabaram desclassificadas por problemas com as cordas-guia e fora do pódio. O ouro ficou com a venezuelana Linda Perez Lopez, com 12s05, com a chinesa Cuiquing Liu, com 12s15, em segundo lugar.

Jerusa fechou as fases classificatórias como favorita. Atual campeã e recordista mundial da prova, ela venceu todas as baterias que disputou, tendo o segundo melhor tempo, atrás de Thalita, na primeira fase, e o melhor tempo geral nas semifinais (12s26).

Chovia muito na hora da final, com a raia da chinesa aparentemente sendo a mais prejudicada pelo acúmulo de água. Mas, uma vez dada a largada, Jerusa logo ficou para trás. A cordinha que a ligava ao guia Gabriel Garcia arrebentou, e ela ficou sem referência na raia. Foi reduzindo as passadas até desistir. Sentou na pista e chorou demais, desolada.

Thalita cruzou em terceiro lugar, atrás da venezuelana e da chinesa. Mas logo após o fim da prova veio o anúncio de que ela, assim como a compatriota, também havia sido desclassificada. O guia Felipe Veloso soltou a cordinha praticamente na linha de chegada. O Brasil chegou a protestar num primeiro momento, mas acabou acatando a decisão da organização da prova ao confrontar as imagens.


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