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porto velho, sábado 30 de novembro de 2024
Cerca de 10 mil pessoas foram testemunhas oculares daquilo que jornalistas e analistas têm falado há algumas semanas: o Corinthians vive um novo momento em 2021. Um momento especial.
Se a distância de 12 pontos para o Atlético-MG (que tem dois jogos a menos) torna a luta pelo título muito difícil, o Timão ao menos se coloca rodada após rodada como um dos favoritos a ficar com uma das vagas diretas na fase de grupos da Libertadores.
Diante do Bahia, nesta terça-feira, no jogo que marcou a volta parcial da torcida à Neo Química Arena, o Corinthians manteve a escrita de nunca ter perdido para o clube baiano no local e fez 3 a 1, de virada, após sair atrás.
É claro que a expulsão de Lucas Araújo no fim do primeiro tempo, no lance do pênalti convertido por Róger Guedes, facilitou o caminho para que o Timão construísse seu resultado. Mas é fato também que o Corinthians foi superior por quase 90 minutos, cedendo o gol ao Bahia num erro de Lucas Piton.
Nos 90 minutos, foram 21 finalizações a três. Nos 45 minutos iniciais, havia finalizado 10 contra duas.
Com Piton na lateral na vaga de Fábio Santos, poupado, o Corinthians foi a campo com o desenho 4-1-4-1 que já é conhecido. No meio, Cantillo, Renato e Giuliano iniciavam as jogadas e aceleravam a transição ofensiva contra um Bahia fechado.
Na frente, GP encarava Juninho Capixaba pelo lado direito, Willian fazia duelos pela faixa esquerda e, como referência, Róger Guedes ficava por dentro, mas com liberdade para flutuar por todo o ataque.