• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, terça-feira 8 de outubro de 2024

Abel comemora força mental do Palmeiras e fim de "maldição" dos pênaltis

Em entrevista coletiva, Abel contou que não viu as cobranças: foi ao vestiário.


ge

Publicada em: 11/08/2022 10:58:18 - Atualizado

O técnico Abel Ferreira não escondeu a felicidade (e um certo alívio) após a classificação do Palmeiras para as semifinais da Libertadores. O Verdão empatou em 0 a 0 com o Atlético-MG, nesta quarta-feira, no Allianz Parque, e venceu por 6 a 5 nos pênaltis – encerrando uma série de cinco eliminações seguidas neste tipo de disputa.

Em entrevista coletiva, Abel contou que não viu as cobranças: foi ao vestiário.

– Perguntaram se não vi os pênaltis. Eu estava embaixo, ouvindo minha música, disse a Deus que ia agradecer o resultado e o caminho. Disse que não queria colocar pressão, mas temos de ganhar (risos) – disse o técnico.

Abel também revelou uma "premonição". Disse que sentiu que a série negativa poderia acabar nesta quarta. Convicção que não mudou nem mesmo quando o Verdão teve dois expulsos, Danilo e Gustavo Scarpa, um em cada tempo.

– Sobre o lado mental, esta equipe acredita. Vem das mães e pais deles, é fruto dos pais e mães destes jogadores, que devem estar orgulhosos do que eles fazem. A crença e espírito de união tem muito a ver com eles. Minha cota é de 30%, já disse várias vezes. O resto são eles. Não corri, não me desgastei, estava quietinho, eles lutaram até o fim, foram ao fundo do espírito e capacidades coletivas.

– E no fim, os pênaltis são competência e não conheço uma equipe que perde sempre e outra que ganhe sempre. Um dia iríamos ganhar. Hoje eu disse antes: vai ter que ser hoje, por todo o contexto. Menos um, menos dois... tinha que ser hoje – afirmou Abel.

Abel também reforçou a confiança que teve em seu elenco quando a decisão se desenhou para os pênaltis, principalmente após a primeira expulsão, de Danilo, aos 29 do primeiro tempo.

– Já disse que fazemos planos de jogo. Às vezes os jogadores devem rir quando eu falo para fechar os olhos e imaginar o que acontece no jogo. E eu faço igual com a minha equipe técnica. Crio um cenário e quando acontece estamos preparados para dar resposta. Temos o André, o Rogério, o Carlos Martinho, o Castanheira, Tiago. Temos cabeças para pensar bem. Em dois ou três minutos pensamos, inclusive, em ter um zagueiro, mas não. Colocamos o Dudu de centroavante e o Rony para a direita. Deu certo porque eles fazem acontecer. Era olhar o que estava no plano e segui-lo – resumiu Abel.


Fale conosco