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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Depois de conquistar o ouro inédito do individual geral, Rebeca Andrade vai buscar mais uma medalha no Mundial de ginástica artística. Neste sábado, às 13h (de Brasília), a ginasta de 23 anos disputa a final das barras assimétricas, aparelho em que foi vice-campeã mundial no ano passado. É a prova favorita da brasileira, que tenta fazer as pazes com as barras depois de ter errado justamente nesse aparelho na decisão do individual geral de Liverpool.
- Na paralela eu tive um arranca-rabo ali com ela. Mas segurei firme e fui até o final. Acho que isso é o esporte, isso é a ginástica. Você tá tão concentrada ao ponto de você conseguir pensar tão rápido que você não erra e você não cai, ou por mais que você erre você consegue chegar ao final. Foi isso que senti hoje e vejo o quanto evoluí como atleta. É bem importante para mim - disse Rebeca.
A briga de Rebeca com as barras foi um caso isolado. Ela errou uma parada de mãos na final do individual geral, mas se recuperou bem para evitar uma queda que ameaçasse seu ouro inédito. Na final por equipes, a brasileira foi precisa e conseguiu 14,633 pontos, quase a mesma nota da classificatória (14,666). Ela entrou na final como a terceira colocada, bem pouco atrás da chinesa Lou Rui (14,900) e da belga Nina Derwael (14,700), atual campeã olímpica.
Rebeca foi a que teve maior nota de execução entre as oito finalistas (8,566 pontos). As chinesas Lou Rui e Wei Xiaoyuan, que dividiram o pódio com a brasileira no Mundial do ano passado, têm a maior nota de partida, com 6,4 de dificuldade, três décimos a mais que Rebeca. A campeã olímpica e mundial, porém, já mostrou que vem treinando uma saída mais difícil para aumentar sua nota. O Fabrichnova, duplo mortal com dupla pirueta, pode ser uma carta na manga para este sábado. Rebeca vai abrir a disputa.