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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
A surpreendente eliminação do Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes suscitou a seguinte questão: valeu a pena mexer no comando a cerca de dois meses do início do torneio? Com a palavra, Marcos Braz.
Em entrevista ao ge e à TV Globo com duração de 40 minutos, o vice de futebol garantiu que o Flamengo não manteria Dorival Júnior, independentemente de trazer do substituo.
- Entendo a pergunta, é pertinente, assim como o questionamento da torcida quando os resultados não vêm. O Flamengo, na Libertadores, teve o maior aproveitamento da história de um clube. Ganhou 12 de 13 jogos, e o empate aconteceu um em um impedimento de quase um metro, porque não tinha VAR. Temos confiança no grupo, que é vencedor e campeão. A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe. E a gente entendeu que precisava ser trocado. Foi trocado, e em um segundo momento veio a situação do Vítor Pereira. A gente entendia que teria que ser trocado. É diferente de ser trocado pelo Vítor Pereira. A gente entendia que tinha quer ser trocado. Apenas isso - detalhou o dirigente.
Braz ainda emendou que a questão financeira não foi a única a influenciar na decisão pela interrupção do trabalho de Dorival.
- Quando você está dentro de uma negociação, de uma análise de renovação, você analisa o custo-benefício e todos os itens. Se falar para você que teve questão financeira somente, seria muito raso. A gente analisa todos os aspectos, inclusive esse.
Explicações dadas sobre a saída de Dorival, Braz abordou a chegada de Vítor Pereira. O dirigente afirmou que o Flamengo já o conhecia antes mesmo da chegada ao Corinthians e, por isso, o contratou com bastante confiança no sucesso.