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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
O Ministério Público acusou oficialmente o Barcelona de “comprar” árbitros e efetuar pagamentos ao ex-vice-presidente da comissão de arbitragem, José María Enríquez Negreira, no valor total de 7,3 milhões de euros (mais de R$ 40 milhões) entre 2001 e 2018. Desta forma, o Barça pode ficar sem disputar a edição 2023-24 da Champions League.
Isso porque existe um artigo no regulamento da Uefa que “veta o clube que esteja direta ou indiretamente envolvido em tentativas de manipular jogos ou influenciar resultados a nível nacional ou internacional”.
Coincidentemente, o Real Madrid emitiu um comunicado na manhã deste sábado (11/3) convocando uma reunião urgente de o Conselho de Administração para este domingo (12/3), a fim de “decidir sobre as providências que o clube madrilenho considera oportunas em relação” ao Caso Negreira, após as últimas notícias sobre a denúncia do Ministério Público contra Barcelona e dois de seus ex-presidentes.
“Dada a gravidade das acusações feitas pelo Ministério Público de Barcelona contra o F.C. Barcelona e dois de seus presidentes por fundadas suspeitas de corrupção e suas relações com quem quer que fosse o vice-presidente do Comitê Técnico de Árbitros, José María Enríquez Negreira, o presidente do Real Madrid convocou com urgência o Conselho de Administração, domingo, 12 de março de 2023, às 12h, para decidir sobre as ações que o Real Madrid considere oportunas em relação a este assunto”, diz o comunicado.
A denúncia do Ministério Público contra o Barcelona e seus ex-presidentes Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell pelos supostos pagamentos milionários ao ex-árbitro José María Enríquez Negreira para “favorecer” o Barça na “tomada de decisões dos árbitros” nas partidas que disputaram. É o último episódio da cronologia de um caso que veio à tona em 15 de fevereiro.