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porto velho, domingo 8 de junho de 2025
PORTO VELHO-RO: A divulgação de um trabalho de longa pesquisa, assinado pelo professor da Unir Wanderley Bastos, contesta o que se ouve falar sobre a contaminação de mercúrio pelos peixes do rio Madeira e outros rios onde há garimpagem de ouro.
Segundo o estudo, feito de forma ininterrupta desde 2008, em todos os tipos de peixes analisados no rio Madeira, e, nenhum foi encontrado concentração de mercúrio que pudesse causar qualquer dano aos seres humanos que os consumissem.
Em determinado trecho do estudo liderado pelo professor Bastos, ele afirma que foram avaliados os diferentes peixes, com diferentes hábitos alimentares.
Os resultados apontam que, em nenhum dos peixes estudados, houve incidência de concentrações de mercúrio acima dos níveis considerados perigosos ao consumo humano, pelos critérios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Diz o estudo, em determinado trecho: “essa informação é importante, pois não há necessidade em se alarmar a população, especialmente aquela que só tem esta fonte de proteína animal para se alimentar”.
O estudo feito com mais de 13 mil peixes, durante 15 anos, contraria resultados de pesquisas patrocinadas por ONGs e entidades ligadas ao ambientalismo, afirmando que os peixes do Madeira e de outros rios da região estariam contaminados com altas doses de mercúrio.
A Ciência, através dos estudos da Universidade Federal de Rondônia, desmentem esse catastrofismo!