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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
TRECHO DA COLUNA DO JORNALISTA SÉRGIO PIRES:
Está chegando a hora! A temperatura, que até há pouco era de Banho Maria, subiu para perto da fervura, nos bastidores das disputas pelas Prefeituras. Claro que a disputa em Porto Velho está em destaque neste contexto, pelas forças políticas que envolvem e pelos nomes dos principais candidatos.
Uma dúzia de porto-velhenses almeja suceder Hildon Chaves, que chega à reta final do seu mandato com aprovação positiva surpreendente. Teoricamente, com seu apoio, sua candidata Mariana Carvalho sairia na frente, mas não há lógica numa eleição.
Nomes como o presidente da Assembleia, Marcelo Cruz; o ex-secretário estadual de saúde e deputado federal Fernando Máximo; do diretor do Detran, Léo Moraes; o advogado e professor Vinicius Miguel e a ex-senadora Fátima Cleide (ela com apoio do governo Lula e muito provavelmente do senador Confúcio Moura, que está falando com todos, mas vai apoiar quem estiver aliado ao poder central petista) não ficam fora de qualquer lista dos nomes quentes para outubro.
Contudo, há ainda uma questão a ser resolvida: a quem o governador Marcos Rocha vai apoiar? À principio tudo levava a crer que ele fecharia com o nome apoiado por Hildon, mas há no ar conversas (até agora não confirmadas por nenhum dos lados) que o nome do Palácio Rio Madeira/CPA poderia optar por Marcelo Cruz, Fernando Máximo ou Moraes. Essa dúvida, que vem até agora apenas dos bastidores, é um dos temperos que vêm sendo postos na panela da sucessão municipal porto-velhense. Quem estará com quem? Os acordos serão mantidos? Ficam as perguntas, dúvidas e sobra muita conversa.
Em outras cidades entre as maiores do Estado, as disputas também tendem a ser quentíssimas. A sucessão em Ji-Paraná vai depender da situação eleitoral do prefeito Isaú Fonseca. Se for liberado pela Justiça, ele é, sem dúvida, o nome mais forte na disputa. Se não entrar, há outras possíveis candidaturas poderosas, como as de o deputado estadual Laerte Gomes e do ex-prefeito Jesualdo Pires.
Em Cacoal, a tendência é que o prefeito Adailton Fúria seja reeleito com alguma facilidade. Em Vilhena, cidade problemática com seus prefeitos, o atual Flori Cordeiro, deve concorrer à reeleição, mas não há dúvida de que a oposição está se articulando.
Em Rolim de Moura, o prefeito Aldo Júlio também é uma candidatura fortíssima para a reeleição. É sempre bom lembrar: a eleição municipal é importante, também porque ela é um passo importante, uma espécie de preliminar, para mostrar quem é quem e quem tem poder para ir mais adiante na política. Afinal, 2026 está chegando!