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    porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024

Garimpeiros ficam sem nada após dragas serem queimadas no Rio Madeira

A Polícia Federal comemora a destruição de mais de 50 dragas e balsas...


Sérgio Pires

Publicada em: 15/02/2024 09:12:09 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: No Brasil da contramão, onde traficantes e assassinos são tratados com benevolência por nossas leis absurdas e trabalhadores são considerados criminosos, a Polícia Federal comemora a destruição de mais de 50 dragas e balsas usadas no garimpo no rio Madeira, principalmente na região de Porto Velho, mas também em Humaitá, já no Amazonas.

Aeronaves, equipes táticas especialmente treinadas e explosivos foram usados para incendiar, destruir e deixar com todos os equipamentos inutilizados, as embarcações que eram usadas por famílias, algumas há vários anos, na busca do ouro, que ainda abunda no maior rio de Rondônia e principal afluente do Amazonas.

A informação ainda trata o garimpo como “atividade criminosa”, como se a garimpagem estivesse no mesmo nível de dos crimes realmente assustadores, como o tráfico de drogas, que toma conta de várias áreas da Amazônia e também o de armas. 

As ONGs internacionais, apoiadas pelo governo brasileiros e suas instituições, certamente comemoram cada vez que há, uma operação dessas, porque a riqueza mineral não será usada por brasileiros. Centenas e centenas de trabalhadores e suas famílias estão ficando sem nada, perseguidos duramente de uma forma que jamais se viu por aqui.

As grandes mineradoras, de olho no Madeira e os grandes olhos internacionais, ávidos por nossas riquezas, torcem por mais e mais ações como essas!


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