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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RONDÔNIA - Estão acampados em frente ao prédio da Justiça do Trabalho, um grupo de trabalhadores do transporte público de Porto Velho com intuito de saberem alguma informação sobre o pagamento de suas rescisões trabalhistas.
Até hoje vários trabalhadores que faziam parte dos quadros de funcionários das empresas Consórcio Rio Madeira, não receberam as rescisões referentes à época trabalhada.
São aproximadamente mil trabalhadores e as dívidas trabalhistas podem chegar a R$ 30 milhões.
Segundo Josileide Moniz da Silva, que hoje está desempregada, os proprietários das duas empresas que compunham o Consórcio, a Rio Madeira e a Três Marias, os trabalhadores aguardam uma solução há mais de dois anos.
"Desde que houve a caducidade do contrato, os trabalhadores do transporte estão nesta situação. A Prefeitura, na época, teve sua parcela de colaboração nisso porque rescindiu o contrato sem se preocupar com a situação dos funcionários das empresas", comentou.
O trabalhador Fábio Góis, que hoje trabalha no Consórcio Sim, disse à nossa reportagem que o Município poderia resolver a situação, desde que incluísse outra empresa no atual Consórcio que explora o serviço.
"Hoje a oferta do transporte público é menor do que anos atrás. Mesmo operando no vermelho, o Consórcio Rio Madeira funcionava. Há muitos coletivos encostados das antigas empresas que poderiam estar rodando, melhorando o serviço e garantindo emprego dos trabalhadores", ressaltou.
Na manhã desta sexta-feira, (8), o movimento dos trabalhadores do transporte realizará um ato público em frente ao TRT, a partir das 7 horas da manhã e está convocando todos os demitidos do sistema para a mobilização.