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    porto velho, quinta-feira 14 de novembro de 2024

"Amizade com ex não existe", diz homem que matou ex-namorada degolada

Adriel Munis Teixeira matou a ex-namorada Denise Rodrigues de Oliveira e depois tirou a própria vida. Corpos foram encontrados nesta 2ª...


Metropoles

Publicada em: 12/11/2024 16:42:24 - Atualizado

Foto - Arquivo Pessoal

BRASIL: Horas antes de amordaçar e degolar a ex-companheira, o garçom Adriel Munis Teixeira, 29, gravou vídeo nos stories do próprio Instagram afirmando que "amizade com ex não existe". Adriel matou a pedagoga Denise Rodrigues de Oliveira, 30, nesta segunda-feira (11/11), na casa dela, na Rua 5 de Vicente Pires.

"Amizade com ex não existe, não, para mim", afirma Adriel. O jovem gravou a própria voz durante a conversa com um motorista de de aplicativo. "Melhor largar de mão, né?", comenta o assassino com o condutor do veículo.

Logo após matar a ex-companheira, Adriel tirou a própria vida. O Metrópoles apurou que o casal havia terminado o relacionamento há cerca de três meses, mas o autor não aceitava o término e teria passado a ameaçar Denise com vídeos íntimos dos dois.

Adriel foi visto rondando a parte externa do prédio da vítima no início da manhã desta segunda. Uma das moradoras teria impedido a entrada dele no local, por volta de 6h.

No entanto, o feminicida conseguiu adentrar o prédio e chegar ao apartamento da ex. Adriel amordaçou Denise com uma fita adesiva e a degolou, depois lhe aplicou um golpe no abdômen.

Denise era professora da educação infantil em uma escola particular em Vicente Pires. Colegas de trabalho teriam estranhado a falta dela no colégio.

As amigas, então, decidiram ir à casa da vítima, com ajuda de uma amiga que havia trabalhado com a pedagoga anteriormente e tinha a chave do apartamento. Quando chegaram ao local, encontraram o corpo de Denise e de Adriel.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e flagrou o corpo de Denise com marcas de golpes de arma branca, e o de Adriel, com "indícios de suicídio", segundo a corporação. A pedagoga estaria amarrada e amordaçada.

O caso é investigado pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires).


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