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porto velho, quinta-feira 18 de setembro de 2025
A presidente do Sindicato dos Garimpeiros do Amazonas, a dra. Tânia Sena, divulgou vídeo, novamente protestando sobre o que considerou uma ação recheada de brutalidade e totalmente ilegal, praticada por membros da Força Nacional, que, segundo ela, praticaram os atos comemorando e aos risos, contra a população desarmada. “Humaitá e Manicoré viraram praças de guerra, infelizmente uma guerra travada por militares contra trabalhadores, que não revidam e que que só querem o sustento de suas famílias”.
O uso de um helicóptero, jogando gás lacrimogêneo nas pessoas, em plena cidade, acrescentaram um outro tom de virulência desnecessária à ação, segundo a dra. Tânia. Além disso, denunciou a dirigente sindical, todas as balsas e dragas destruídas estavam estacionadas na beira do rio, sem serem utilizadas e tinham a devida autorização da Marinha para ali permanecerem. “Uma Resolução, transformada em lei, fez com que a Polícia Federal e a Força Nacional destruíssem todos os equipamentos, lembra a líder dos garimpeiros.
Ela ainda denunciou que a ação “causou vários danos ambientais”. As explosões causadas “derramaram óleo no rio, além das ferragens que ficam no fundo das águas. Os garimpeiros não têm vez mesmo!”, lamenta. “Eles têm prazer em fazer isso. Estão acabando com vidas. Isso é crime. E eles vão responder por isso!”, espera a líder dos garimpeiros.