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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
PORTO VELHO,RONDÔNIA- Em sete anos de incentivo estadual à instituição, o Banco do Povo já contemplou a 16 mil projetos no programa de microcrédito produtivo e orientado de Rondônia. Com base em famílias compostas por cerca de três pessoas, são 48 mil microempreendedores beneficiados com as linhas de crédito de investimento.
Segundo Manoel Serra, presidente da Associação de Crédito Cidadão de Rondônia (Acrecid), conhecida como Banco do Povo, são duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) creditícias que recebem recursos do Governo do Estado para trabalharem o programa de microcrédito produtivo e orientado de Rondônia. A Oscip Fundo de Apoio ao Empreendimento Popular de Ariquemes (Faepar) e a Acrecid tem no estado 33 unidade de atendimento ao pequeno produtor.
São beneficiados trabalhadores do mais diversos setores, como produtores rurais, costureiras, vendedores de confecções, lavadores de veículos, mecânicos, pipoqueiros, fabricantes de queijo, doce e pão, entre outros. “O Banco do Povo é uma ferramenta completamente diferente das demais oficiais que existem. O grande diferencial é que o pequeno empreendedor aqui se torna grande, com tratamento totalmente especial, sendo que o Governo de Rondônia, através da Suder, tem repassado os recursos para atender, uma grande gama de trabalhadores em Rondônia”, explica Serra.
Uma das mais recentes linhas de crédito especial voltada para os produtores rurais é a Mais Semente, que Manoel Serra garante atender a mais de dois mil pequenos empreendedores do campo, com financiamento de sementes, adubos, e maquinário para trabalhar no plantio, através do Banco do Povo. “Somos uma instituição pequena, mas damos a condição para a produção e comercialização da agroindústria, além dos demais empreendedores de diferentes segmentos, aquecendo a economia do estado e incentivando o trabalho”, declara.
Para ter acesso às linhas de crédito do Banco do Povo, o pequeno empreendedor não precisa ter conta aberta ou saldo médio. “Essa é a diferença. É feito um cadastro, uma entrevista socioeconômica para a avaliação da viabilidade econômica do pequeno negócio, e a partir daí é feito um comitê de crédito para análise de crédito para o cidadão. Uma equipe especializada vai até o local para confirmar as informações repassadas pelo interessado, e caso tudo esteja de acordo com os critérios do programa de microcrédito produtivo orientado é liberado o recurso através de cheque nominal no valor necessário para ele aplicar na atividade que está desenvolvendo”, conta o presidente.
Através da Lei Estadual 1040, que ampara o trabalho desenvolvido pelas Ocips, o governo oferece de 65% a 85% de isenção de ICMS às indústrias que se instalam no estado, sendo o recurso revertido para o fundo de investimento que mantém o programa de microcrédito produtivo e orientado de Rondônia com o financiamento de projetos dos pequenos empreendedores.