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porto velho, terça-feira 5 de novembro de 2024
A Petrobras confirmou, nessa quarta-feira (6/1), o primeiro aumento do ano no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), ou gás de cozinha, como é conhecido, da ordem de 6%, depois de ter havido reajuste de 5%, em 3 de dezembro.
A alteração segue a alta do preço do petróleo no mercado internacional, que, nessa quarta, fechou cotado em US$ 54,30, o barril. Trata-se do 11º aumento em um período de nove meses.
O acréscimo atinge tanto o botijão de 13kg, que será vendido nas refinarias a R$ 35,98, correspondente a 46% do preço total, quanto o GLP a granel, utilizado por indústrias, comércio, condomínios e academias, entre outros.
O presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal (Sindvargas-DF), Sérgio Guimarães Costa, explica que a mudança terá impacto no bolso do consumidor, pois é impossível as empresas absorverem um novo aumento sem se adequar.
“São 10 aumentos anunciados, esse, o 11°. Um acumulado de 57,26%. De maio até janeiro, o preço médio era de R$ 70, 64. Na última semana, estava em R$ 74,42. As revendedoras absorveram o impacto. Muitas estão fechando. Não vemos outra alternativa a não ser repassar o reajuste”, reconhece.
O anúncio do aumento entrou em vigor a partir da 0h desta quinta-feira (7/1), mas pode variar até chegar à população. “Acaba variando, depende da forma que cada distribuidora vai adotar. Raramente, elas repassam no mesmo dia. Mas, com certeza, vai chegar”, diz Sérgio.
“Em respeito à segurança do consumidor, não podemos deixar de repassar os índices que nos são repassados”, finaliza.