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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
O impacto econômico é muito positivo. Encontrei aqui vários expositores que já conhecia dos outros anos e eles não voltariam se o impacto fosse negativo", destacou João Mira Gomes, em declarações à Lusa.
Segundo o embaixador, Portugal tem vindo a marcar uma presença "consistente" no evento, desenvolvendo o interesse do consumidor alemão pelos produtos apresentados.
"Em termos de valor exportado, Portugal tem vindo a crescer todos os anos, nas áreas dos produtos que aqui são apresentados", notou.
Em visita ao 'stand' (expositor) português, João Mira Gomes referiu ainda que os empresários nacionais demonstraram "confiança" de que a presença no evento trará bons resultados e acrescentou que espera que, no próximo ano, seja possível divulgar "ainda mais produtos".
Por sua vez, o conselheiro econômico da embaixada de Portugal destacou que os empresários se têm adaptado ao mercado alemão e já sabem como vender os seus produtos.
"Hoje vi aqui dois senhores que beberam garrafas de espumante, comeram quatro sandes, no final pagaram 60 euros e garantiram que marcam presença na feira todos os anos", exemplificou Pedro Macedo Leão.
Pela quinta vez consecutiva, Portugal conta com uma participação conjunta na Green Week, através da InovCluster, com o objetivo de promover o contacto com os agentes econômicos do setor agroalimentar.
Entre as empresas portuguesas presentes na mostra internacional, encontram-se a Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha, o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, a produtora de queijos Damar e a Beira Salgados.
No total, estão presentes na Green Week mais de mil expositores de 67 países e são esperados mais de 400 mil visitantes.
A participação portuguesa insere-se no Projeto Conjunto de Internacionalização 2016-2018, financiado pelo COMPETE 2020.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes a 2015, entre os principais produtos exportados de Portugal para o mercado alemão destacam-se as bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (48,1 milhões de euros), frutas (34,9 milhões de euros) e preparações de produtos hortícolas (29,8 milhões de euros).