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porto velho, sexta-feira 18 de julho de 2025
A superlotação no transporte público da capital paulista ainda é um problema a ser solucionado mesmo um ano após o início da pandemia do novo coronavírus. Nem a fase emergencial, em vigor entre 15 de março e 11 de abril permitiu que os passageiros circulassem com o distanciamento necessário para evitar a disseminação do vírus.
A fase vermelha voltou a valer nesta segunda-feira (12) e, inicialmente, segue até o dia 18 de abril. O toque de recolher das 20h às 5h segue em vigor, assim como a restrição de atendimento presencial em todos os serviços essenciais e o reforço da fiscalização sobre eventos e aglomerações. A recomendação para o escalonamento na entrada e na saída de trabalhadores da indústria, serviços e comércio continua válida, assim como a obrigatoriedade do teletrabalho e a proibição de celebrações religiosas.
A fase mudou, o comércio lidar com restrições, mas o transporte continua lotado. Passageiros seguem amontoados nos ônibus e nos vagões do Metrô e da CPTM.
O risco de contaminação no transporte, nessas condições, é altíssimo, avalia o epidemiologista Paulo Petry, professor da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). A combinação de grande número de pessoas, espaço pequeno e pouca ventilação favorece um risco excessivo não só dentro do transporte, mas também entre as pessoas que convivem com os passageiros.