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Empresária morta em explosão usava dinamite clandestina, diz polícia

Segundo as investigações, eles usariam solventes para apagar códigos obrigatórios de rastreio, que é uma prática do comércio ilegal de explosivos...


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Publicada em: 02/09/2021 11:35:41 - Atualizado

BRASIL: As vítimas de uma explosão no garimpo Guarantã do Norte, no Mato Grosso, manuseavam explosivos clandestinos no momento do acidente, segundo as investigações da Polícia Civil. O acidente aconteceu em 20 de agosto e matou a empresária Daniella Trajano Dalffe, de 28 anos, e o presidente de uma cooperativa de garimpeiros, Mário Lucier Caldeira, de 49 anos. As informações são do UOL.

Segundo as investigações, eles usariam solventes para apagar códigos obrigatórios de rastreio, que é uma prática do comércio ilegal de explosivos. Esses códigos rastreiam a carga desde a origem até o destino final do material, que é controlado pelo Exército Brasileiro.

De acordo com o delegado à frente do caso, Victor Hugo Caetano Freitas, “as cargas de dinamite não deveriam estar em Guarantã, foram movimentadas clandestinamente. O rastreio desse tipo de carga tem uma rota traçada, não pode ser desviada”.

Além das duas vítimas fatais, outras três pessoas ficaram feridas, com lesões e queimaduras. No garimpo, foram apreendidos 300 kg de emulsão de dinamite e mais de mil metros de cordel detonante.

Ainda de acordo com o UOL, a Polícia Civil ainda reúne informações e laudos técnicos para esclarecer os responsáveis pelo pelo incidente e pelo material explosivo encontrado no local.



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