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porto velho, terça-feira 23 de abril de 2024
O Ministério da Saúde concluiu a investigação sobre a adolescente de 16 anos que morreu sete dias depois de tomar a vacina da Pfizer contra a Covid, em 2 de setembro. O caso foi usado pelos bolsonaristas como argumento para defender a suspensão da imunização da faixa etária na semana passada.
O relatório, que ainda será divulgado, não relaciona a morte à vacina.
Segundo o documento, a jovem, que morava em São Bernardo do Campo, em São Paulo, teve púrpura trombocitopênica trombótica, um distúrbio autoimune de consequências graves, que leva à formação de coágulos pelo corpo.
Queiroga afirmou ao jornal que “não dá para estabelecer uma vinculação” com o imunizante, mas “também não dá para descartar”. Segundo o ministro, a suspensão será mantida.
“Apenas não temos hoje casos como este descritos na literatura médica. Não sabemos se será um caso único ou se outros podem aparecer.”
Na sexta-feira (17), o governo de São Paulo afirmou que a morte da adolescnte não tinha relação com a vacina.