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Desemprego recua para 13,7% em julho, mas ainda atinge 14,1 milhões, aponta IBGE

O dado também representa estabilidade em relação à taxa de desemprego em julho de 2020, que era de 13,8%.


g1

Publicada em: 30/09/2021 09:39:17 - Atualizado

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,7% no trimestre encerrado em julho, mas ainda atinge 14,1 milhões de brasileiros, informou nesta quinta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma redução de 1 ponto percentual em relação à taxa de desemprego dos três meses anteriores (14,7%) e a menor taxa de desemprego no ano. O dado também representa estabilidade em relação à taxa de desemprego em julho de 2020, que era de 13,8%.

Já entre os desocupados, a queda foi de 4,6% (menos 676 mil pessoas) em relação ao trimestre encerrado em abril, quando o IBGE estimou o número em 14,8 milhões de pessoas.

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego ficou em 14,1%, atingindo 14,4 milhões de pessoas.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desemprego caiu para 13,7% (era de 14,7% nos três meses anteriores)
  • População desocupada recuou 4,6%, para 14,1 milhões de pessoas
  • População ocupada passou de 50% pela primeira vez no ano, atingindo 89 milhões
  • Taxa de subutilização recuou para 28%
  • Subocupados são recorde da série histórica: 7,7 milhões de pessoas, indicando recuperação do trabalho com baixa qualidade
  • País tem 5,4 milhões de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego), taxa 10% menor que no trimestre anterior
  • Empregados com carteira assinada no setor privado somaram 30,6 milhões, alta de 3,5%
  • Alta foi maior entre os sem carteira, de 6%, para 10,3 milhões
  • Número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões) é recorde da série histórica
  • Número de empregadores com CNPJ foi menor da série
  • Taxa de informalidade ficou em 40,8%, ou 36,3 milhões de pessoas
  • Rendimento real habitual caiu 2,9%, para R$ 2.508

Ocupação passa de 50% pela primeira vez no ano


Segundo o IBGE, o recuo na taxa de desemprego foi influenciado, principalmente, pelo aumento no número de pessoas ocupadas, que cresceu em 3,1 milhões em relação ao trimestre encerrado em abril, para 89 milhões.
Com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto percentual para 50,2%.


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