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    porto velho, quarta-feira 17 de setembro de 2025

Mulheres com deficiência têm mais risco de serem vítimas de violência, aponta estudo

Para fazer essa taxa, o estudo considerou o tipo de deficiência (intelectual, física, auditiva ou visual) e sexo (masculino e feminino).


metropoles

Publicada em: 11/11/2021 10:37:33 - Atualizado

As taxas de violências contra mulheres com deficiência são mais de duas vezes superiores às de homens do mesmo grupo.

A cada 10 mil mulheres com deficiência intelectual, ao menos 57 foram vítimas de violências em 2019, período mais recentes com esse recorte de dados. No caso de pessoas do sexo masculino com a mesma condição, a taxa de notificações de agressões é de 21,9 por 10 mil.

Entre as mulheres com deficiências física, auditiva ou visual, as taxas de violência são de 17,8, 5 e 1,6 por 10 mil, respectivamente.

Por sua vez, 7,3 homens com deficiência física, 2,3 com deficiência auditiva e 1,2 com deficiência visual sofreram algum tipo de violência, em taxas a cada grupo de 10 mil pessoas.

Os dados foram analisados em estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A publicação serviu de base para capítulo do Atlas da Violência 2021, elaborado pelo Ipea em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Para fazer essa taxa, o estudo considerou o tipo de deficiência (intelectual, física, auditiva ou visual) e sexo (masculino e feminino).

Ao todo, foram registrados 7,6 mil casos de violências contra pessoas com deficiência, em 2019, no sistema Viva-Sinan, do Ministério da Saúde. Esses são os dados mais recentes consolidados.



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