PORTO VELHO – RO - O Secretário de Saúde do Estado, Fernando Máximo, manifestou preocupação com o alerta lançado pela OMS – Organização Mundial de Saúde, a respeito a nova cepa do coronavírus, chamada de Ômicron, e que já está adotando medidas preventivas em Rondônia, para frear a doença.

Em recente entrevista ao programa A Voz do Povo, Rádio Caiari, conduzido pelo advogado e jornalista Arimar Souza de Sá, Máximo anunciou que no início de semana, esteve reunido com os 52 prefeitos das cidades do estado, com as lideranças das associações como a AROM (Associação Rondoniense de Municípios), e outras entidades para organizar ações conjuntas em relação ao aparecimento de essa nova cepa, e seu combate e prevenção.

Máximo salientou que as ações da saúde estarão voltadas em três pilares fundamentais, com aumento do número de pessoas vacinadas, realizar e incrementar a chamada “busca ativa”, ou seja, localizar e tratar o mais rápido possível qualquer enfermo que manifeste o contágio pelo Ômicron, dentre outras providências.

O secretário falou que a população não deve baixar a guarda, e continuar usando o álcool e também a máscara de proteção contra a contaminação. “Os cuidados devem continuar, com orientação e cobrança do uso de máscaras”, enfatizou.

Pontuou ser  muito importante, a divulgação e a conscientização de que a vacinação é ainda a melhor forma de combater a pandemia e deter a infecção. “São mais de 300 mil vacinados, que ainda não foram atrás da segunda dose. A vacina deles está na ‘geladeira’ estragando, e essas pessoas não vão se vacinar. Ainda podem ir, até mesmo as que perderam o prazo”, lamentou o secretário.

Fernando Máximo fez questão de registrar  que a Sesau vai trabalhar de forma dobrada para realizar testagem em massa. “Vamos fazer de novo. Testar e localizar os doentes e tratar logo, para evitar que o contágio  se espalhe”, assentiu, e emendou, “Assim vamos quebrar a cadeia de transmissão do vírus”.

Sobre a infraestrutura de combate a essa nova cepa, o médico antecipou que serão criados leitos. “Aqueles que deixaram de funcionar porque a segunda onda havia "passado", podem voltar a ser utilizados se necessário”, explicou. 

Disse, por fim, que todas as medidas estão sendo pensadas e tratadas com cautela, tendo em vista o recente aumento de número de casos de Covid 19, e, também, infelizmente, o caso de óbitos que ainda subsiste na região. “As estratégias estão sendo traçadas para todos os municípios terem uma resposta rápida em qualquer eventualidade”, finalizou.