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    porto velho, domingo 21 de setembro de 2025

Mesmo com pandemia, número de afogamentos não param de crescer em Rondônia

Entre os anos de 2020 até 2022, 104 óbitos foram registrados no Estado.


Rondonoticias

Publicada em: 28/03/2022 17:47:57 - Atualizado


RONDÔNIA - Só nos três primeiros meses deste ano, foram registrados 16 mortes por afogamento em Rondônia, 06 somente na capital. Mesmo com a pandemia, os números não param de crescer. Entre os anos de 2020 até 2022, 104 óbitos foram registrados no Estado.

De acordo com o Tenente do Corpo de Bombeiros, J Feliciano, as ocorrências se concentraram no fim de semana devido a grande procura por rios, balneários e clubes para lazer.

De acordo com ele, os acidentes ocorrem pelo uso em excesso de bebidas alcoólicas em locais de banho, não utilização de colete salva-vidas nos deslocamentos em embarcações, falta de cuidado dos pais com os filhos pequenos nas proximidades de meios líquidos, entre outros.

A fiscalização acontece com frequência, porém ainda há um número crescente de casos. Segundo o tenente, para que seja liberado o funcionamento de balneários é exigida a contratação de guarda- vidas com treinamento durante todo o evento, ficando o estabelecimento sujeito a sanções caso haja o descumprimento dessa exigência comprovada através de vistorias inopinadas que são feitas por equipes do setor técnico do CBMRO.

Ele alerta sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes e até tragédias. Já no caso de afogamentos, Feliciano diz que o primeiro passo é manter a calma, não podendo entrar diretamente na água e sim acionar os guarda-vidas que são profissionais habilitados e treinados para realizar o salvamento.

Mas se no caso não houver a presença desses profissionais, explica o bombeiro, é preciso ofertar à vítima qualquer material que flutue na água, como boias isopor, pedaços de madeira que seja capaz de mantê-la em superfície até que seja retirada do meio líquido. Ele alerta também, para importância de ações para manter sua segurança seja em clubes, balneários ou residências.

“É necessário sempre obedecer às determinações de segurança impostas pelos guarda-vidas, não adentrar em locais muito profundos, não tentar atravessar a nado os rios e igarapés, não deixar crianças sozinhas em locais de banho, sempre que fizer uso de embarcações utilizarem coletes salva-vidas, não adentrar em meio líquido se estiver sob efeito de álcool, alertou.”

Fonte: RONDONOTICIAS 


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