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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
PORTO VELHO,RONDÔNIA- Os microempreendedores individuais (MEI) representam 47% das empresas abertas no Brasil atualmente. São cerca de três milhões de pessoas que saíram da informalidade e passaram a gerir o próprio negócio. Mas muitos desses MEI esbarram nas dificuldades na hora de colocar o negócio em funcionamento. Em Vilhena, na região sul de Rondônia, não era diferente. Muitos procuravam cursos para se aperfeiçoar e aprender mais sobre como funciona o mercado em que estão atuando, mas nem sempre conseguiam assimilar todo o conteúdo necessário, ficando apenas com fragmentos das informações necessárias.
Para solucionar esse problema, o grupo de analistas do Sebrae na região criou a Trilha do Sei. O curso já é oferecido pela instituição em outras unidades, mas de forma diferente. “Quando vamos dirigir um carro, a primeira coisa que aprendemos é manusear o câmbio e utilizar as marchas corretamente. Como num carro, ao conduzir um negócio, o microempreendedor precisa saber engatar a marcha na sequência. E foi pensando assim que tivemos a ideia de organizar os módulos em uma trilha: sei empreender, sei planejar, sei formar preço, sei controlar dinheiro, sei comprar e sei vender”, explica o analista técnico do Sebrae, Emerson Inácio da Silva.
Em sala para aprender, são muitos os microempreendedores individuais que participam da oficina uma vez na semana. Ao todo são 35 inscritos, que a cada semana participam de um novo módulo e novo aprendizado com aulas que duram cerca de quatro horas. Os investimentos acontecem nas mais diversas áreas: doceria, panificadora caseira, confecções, decorações, espetinho, restauração de móveis, mercearia e até loja virtual.
E quem separa o tempo para estudar e aprender aprova o resultado. Claudinéia Ferreira, 33 anos, montou um espetinho perto de casa, no bairro Jardim Primavera. Ela consegue cuidar de casa, da família e do negócio, que conta com a ajuda de todos em casa. “Mas só a nossa vontade de trabalhar não resolve, por isso, tenho aprendido a importância de trabalhar organizada, com informação e principalmente calculando o quanto a gente gasta, quando entra, quanto dá pra investir na hora de melhorar o atendimento”, argumentou durante a oficina sobre formação de preço.
Para Ester Messias, 21 anos, o aprendizado também tem ajudado a melhorar seus negócios. Ela contou que tudo começou com uma festinha de uma amiga. Ao fazer os doces da festa, viu as encomendas surgirem para atender outros eventos. O volume de pedidos começou a aumentar, e ela percebeu a necessidade de se organizar como microempreendedora individual. “Hoje eu me sinto amparada, tenho visto o negócio crescer, dar certo, comecei a ampliar a área de atendimento e tenho aprendido principalmente como planejar meu trabalho para que continue sendo sucesso”, enfatizou.
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