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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
O governador, que esteve acompanhado da equipe de técnicos da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), explanou toda a preocupação com o problema enfatizando que a situação é extremamente séria. Toda a contextualização foi levada ao conhecimento da Comissão Especial da Assembleia Legislativa destinada a apurar o montante da dívida do Estado de Rondônia com o Banco Central, relativa ao extinto Beron, presidida pelo deputado Hermínio Coelho.
Assim como tem feito em todas as reuniões quando se trata do assunto, o secretário de Finanças, Franco Maegaki Ono, apresentou um gráfico cronológico desde a consolidação da dívida, em fevereiro de 1998, até agosto deste ano. A dívida voltou a ser pauta principal das discussões após decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, de suspender a liminar que desde 2014 tem garantido ao governo a suspensão do pagamento das parcelas.
“Tudo que é de interesse público tem que ser tratado às claras. Estamos buscando com toda equipe de finanças uma solução constitucional e jurídica para esse problema. Confirmo minha vontade de trabalhar junto com a Assembleia para que seja resolvido o quanto antes”, disse o governador
O valor a ser sequestrado é de cerca de R$ 300 milhões, caso o Governo não assine o sétimo aditivo de renegociação. Se assinar, serão sequestrados R$ 125 milhões. Caso isso ocorra, alertou o governador, pode haver um reflexo lamentável no pagamento da folha dos servidores estaduais, bem como na segurança, saúde e demais áreas.
O governador informou que já assinou dois ofícios, sendo um para a presidência do STF e outro para o próximo presidente, que assumirá o Supremo dia 13 de setembro. A ambos, o governador disse ter relatado a situação complexa do Estado de Rondônia e pedido que seja dada prioridade para colocar em pauta o relatório do ministro Edson Fachin.