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Corregedor e Secretário-Geral do TJRO visitam Acuda, projeto de ressocialização de RO


Assessoria de Comunicação Institucional

Publicada em: 17/01/2019 09:01:11 - Atualizado


RONDÔNIA - O corregedor-geral da Justiça de Rondônia, desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e o secretário-geral do Tribunal de Justiça de Rondônia, juiz Sérgio William Teixeira, visitaram a Associação Cultural de Desenvolvimento do Apenado e Egresso (Acuda), na tarde de segunda (14). A Acuda é um projeto rondoniense revolucionário, que se tornou referência mundial na reintegração de presos à sociedade.

Os magistrados visitaram as instalações, conversaram com os reeducandos e viram, na prática, um pouco mais da metodologia, estrutura e missão de ressocialização da Associação. A Acuda mistura atividades laborais com terapias psicoterápicas e não convencionais, que partem de bases filosóficas. Entre as práticas estão massoterapia ayuvérdica e cone chinês.

“Achei o projeto excelente. Permite a recuperação dos reeducandos de forma exemplar e diminuição da reincidência, com a formação do reeducando e possibilidade de aquisição de uma profissão”, disse o corregedor.

As atividades laborais desenvolvidas pelos detentos incluem marcenaria, mecânica de carros e motos, tapetes, obras em argila e pintura, costura, música e escola de informática. O secretário-geral do TJRO, juiz Sérgio William Teixeira, acompanha o projeto há anos e diz que se trata de uma iniciativa que merece investimento e confiança de toda a sociedade. “É um oásis do sistema prisional de RO, que possibilita ao preso se recuperar plenamente para o convívio social”, testemunhou o secretário-geral, juiz Sérgio William.

Os magistrados também questionaram a possibilidade do projeto potencializar ainda mais o acolhimento aos reeducandos. Os reeducandos não residem na Acuda. Apesar de passar o dia na Associação, voltam para os presídios, o que pode prejudicar apresentar riscos à recuperação.

“O bom seria que se ausentassem completamente do presídio e passassem a morar na Acuda. Já há projeto para isso e vamos tentar diálogo com o governo para implantar o projeto”, finalizou o corregedor-geral da Justiça.


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