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Pagamento de plantões médicos atrasa e prefeitura requer aprovação de projeto à Câmara


Extra de RO

Publicada em: 20/06/2018 10:36:11 - Atualizado

VILHENA, RO - Na sessão ordinária da Câmara desta terça-feira, 19, a prefeitura de Vilhena apresentou o projeto de Lei 5.445/2018, solicitando aos vereadores a aprovação de R$ 769 mil, de crédito adicional suplementar, para o pagamento de plantões médicos referentes ao mês de maio de 2018, e prestações de serviços de Obstetrícia e Anestesiologia referentes aos meses de maio e junho deste ano.

O projeto foi lido e aprovado, por unanimidade, em plenário, pelos parlamentares (IMAGEM ABAIXO).

A solicitação de crédito sugerido pelo Executivo confirma as declarações da vereadora Vera da Farmácia (MDB), semana passada, quando cobrou do Executivo explicações referentes ao atraso de pagamento dos médicos. Leia AQUI

A reportagem do Extra de Rondônia foi ao Hospital Regional de Vilhena e também confirmou as declarações da vereadora.

No hospital, a reportagem confirmou que médicos da classe de plantonistas, que não são efetivos, mas que somam quase 20 profissionais, não recebem seus pagamentos, que eram depositados rigorosamente até 10 de cada mês subsequente. Os atrasos seriam de até 15 dias.

Ouvidos pelo Extra de Rondônia, profissionais médicos informaram que estão preferindo tirar plantões em Colorado e Cerejeiras, que pagam em dia, do que em Vilhena, causando os problemas que tem ocorrido ultimamente, de pacientes que passarem o dia inteiro na fila da emergência por falta de médicos.

Segundo os entrevistados, que não quiseram se identificar por temerem represálias, muitos ainda não conhecem a atual secretária de saúde e nem os novos funcionários, que estão responsáveis pelas papeladas burocráticas, que passaram a ser emitidas em atraso, causando assim, o referido problema na remuneração dos plantões tirados por eles no Hospital Regional.

SEM COR PARTIDÁRIA

Os médicos ouvidos pelo site afirmaram que não estão defendendo partidos políticos, pois são independente de quem entra e de quem sai. “Até um funcionário, que muitas das vezes nunca trabalhou em determinado setor, se adequar ao sistema e se inteirar dos trâmites burocráticos, leva até três meses. Então não entendem para que substituir funcionários que já sabiam o que estavam fazendo, para colocar outros por apenas dois meses, sendo que provavelmente, tudo vai ser mudado de novo”, diz um dos médicos entrevistados.

VEREADORA

Ao fazer uso da tribuna da Casa de Leis nesta terça-feira, Vera da Farmácia agradeceu ao prefeito Adilson de Oliveira (PSDB), por acatar seu pedido realizado na sessão anterior quando cobrou providências quanto ao atraso salarial dos médicos plantonistas.

“Ao contrário do que foi dito numa matéria, eu não estava equivocada”, disse a parlamentar, referindo-se às declarações do secretário de comunicação, Juarez Soares. Leia mais AQUI

Outra reclamação de Vera da Farmácia foi registrada na sessão ordinária. Ela requereu ao Executivo informações referentes à quantidade em estoque e a data de aquisição de medicamentos da classe Trombolítico e Anticoagulante no Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira, bem como medicamentos que substituem os efeitos do mesmo no tratamento de enfarte.

Projeto de Lei foi lido e aprovado pelos vereadores


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