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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Incêndio no Parque Guajará-Mirim já dura 13 dias; área atingida é de 10 mil hectares, aponta Prevfogo

Imagens de satélite e aéreas mostram a dimensão da fumaça e das chamas e os pontos de foco do fogo...


G1 RO

Publicada em: 23/07/2024 17:35:59 - Atualizado

Foto: Prevfogo/Divulgação

GUAJARÁ-MIRIM, RO: Há 13 dias, um incêndio de grandes proporções atinge o Parque Estadual Guajará-Mirim, unidade de conservação de Rondônia. Segundo o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), o fogo já afetou boa parte do Parque.

Imagens de satélite e aéreas mostram a dimensão da fumaça e das chamas e os pontos de foco do fogo. Ainda não há informações do que teria causado o incêndio.

Foto: Prevfogo/Divulgação

Ainda conforme o Prevfogo, existem quatro frentes de fogo no Parque. No entanto, os brigadistas atuam em apenas duas frentes, já que não conseguem chegar ao incêndio por falta de aeronaves.

O Prevfogo informou ao g1 que foi acionado para combate ao incêndio no dia 12 de julho, mas que o incêndio foi identificado dia 11. Seis dias depois, no dia 18 de julho, uma equipe se deslocou para atuar no local.

A equipe inicial é composta por 12 pessoas. O pouco efetivo é apontado pela equipe como uma das principais dificuldades da operação. Além disso, os brigadistas atuam apenas por meio terrestre, pela falta de apoio aéreo. Foi feita uma solicitação para o envio de mais 12 pessoas para o local.

Equipes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), do Batalhão da Polícia Ambiental e da Polícia Militar também moveram efetivo de pessoas e meios terrestres para atuar no combate às chamas.

O g1 entrou em contato com o governo de Rondônia, responsável pela administração do Parque Estadual Guajará-Mirim, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

Parque Guajará-Mirim

O Parque Estadual de Guajará-Mirim é uma unidade de proteção integral, com aproximadamente 220 mil hectares, localizada na zona rural de Nova Mamoré. A UC foi criada há mais de 30 anos, através do Decreto Nº 4.575, de 23 de março de 1990.

Ao longo dos anos, a região vem sofrendo devastação em decorrência da permanência de invasores no local. Os crimes mais recorrentes são extração ilegal de madeira, desmatamento, incêndio, pastagem, caça e pesca ilegal e grilagem de terras.

Para entender a importância de preservação do Parque, cabe ter conhecimento que dentro da unidade existem diversas espécies, seja da flora ou da fauna, que são ameaçadas de extinção, quase ameaçadas ou vulneráveis.


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