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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

Polícia Federal combate incêndios criminosos em áreas de proteção de Rondônia

Principais pontos de ação são: Parque Estadual de Guajará-Mirim, Reserva Extrativista Rio Ouro Preto e Terra Indígena Igarapé Lage...


G1 RO

Publicada em: 04/09/2024 16:21:00 - Atualizado

Área devastada no Parque Estadual Guajará-Mirim, 2024 — Foto: Rede Amazônica

GUAJARÁ-MIRIM,RO: A Polícia Federal, com apoio de diversos órgãos, iniciou nesta terça-feira (3) a Operação Kaixé, com foco na repressão de incêndios criminosos em Guajará-Mirim e Nova Mamoré (RO). A operação ocorre em áreas que integram o Corredor Ecológico Binacional Guaporé/Itenez-Mamoré.

Os principais pontos de ação são: Parque Estadual de Guajará-Mirim, Reserva Extrativista Rio Ouro Preto e Terra Indígena Igarapé Lage.

Essas regiões têm histórico de ocupações ilegais e queimadas clandestinas, gerando grandes volumes de gases tóxicos, piorando significativamente a qualidade do ar em Rondônia nas últimas semanas. O impacto foi tão severo, que levou ao cancelamento de mais de 40 voos no aeroporto de Porto Velho no último mês.

No Parque Guajará-Mirim, cerca de 70 mil campos de futebol foram destruídos pelo fogo. O Ministério Público reforça que os incêndios são criminosos e que os suspeitos atuam de forma articulada. Brigadistas enfrentam armadilhas criada pelos invasores para impedir o combate às chamas.

Os crimes investigados incluem incêndio em florestas, perigo à integridade física de pessoas, poluição atmosférica com danos à saúde e associação criminosa. Além disso, os responsáveis podem ser acusados de dificultar a navegação aérea.

As penas para esses crimes podem chegar a 25 anos de prisão, dependendo da gravidade e das consequências das ações criminosas. A ação visa identificar e prender os envolvidos nos incêndios, garantindo que os responsáveis sejam punidos.

O Corredor Ecológico, alvo das queimadas, é uma área de grande importância ambiental, protegida por leis nacionais e internacionais. A preservação dessa região é essencial para manter a biodiversidade e a qualidade de vida das comunidades locais.


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