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    porto velho, segunda-feira 16 de setembro de 2024

Avô é suspeito de abusar das netas de quatro e sete anos utilizando bonecas


Publicada em: 12/12/2018 11:20:44 - Atualizado

OURO PRETO D´OESTE - Uma investigação iniciada pela Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste apura a denúncia contra um idoso que, ao invés de educar e proteger duas netas que viviam sob a sua tutela, estaria abusando das crianças de quatro e sete anos e fazendo-as acreditar que os atos bestiais dele eram normais.

De acordo com a Polícia, as crianças foram imediatamente tiradas dos domínios do avô a partir do momento que a denúncia foi configurada com as revelações de uma das meninas, que de maneira inocente descreveu com detalhes como o avô bolinava ela e a irmãzinha.

O teor da acusação é a de que o avô, valendo-se da condição de tutor e educador das crianças, utilizava bonecas para demonstrações de partes do corpo humano, e ele repetia os movimentos no corpo das vítimas, apalpando as suas partes íntimas.              
O inquérito é conduzido pela delegada Márcia Maria Krause Romero Maia, responsável pelas investigações de denúncias de abuso sexual registradas na Unisp em Ouro Preto do Oeste, que não dá declarações sobre o inquérito que tramita em sigilo de Justiça.

Conforme a Ocorrência, a denúncia veio à tona depois que uma das crianças comentou em seu ambiente escolar como o avô “brincava” com a irmã.

Mais uma vez, a presença do Proerd nas escolas infantis foi fundamental para que uma denúncia de abuso sexual chegasse ao Conselho Tutelar, e principalmente às autoridades da Justiça gerando a investigação pela Polícia Judiciária, e a consequente mobilização imediata da rede de apoio para as vítimas de abusos, no caso das crianças, vulneráveis e incapazes de decidir o próprio destino.

Neste ano, ao menos três casos de abusos praticados contra crianças e adolescentes foram denunciados graças a presença de policiais do Proerd nas escolas, condição que encoraja os educadores que têm receio de represálias a levarem adiante as denúncias.

A investigação é da polícia, e as crianças são acompanhadas por psicólogas e assistentes sociais do Juizado da Infância e Juventude e da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), através do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social.

Não se sabe se o avô chegou a praticar sexo com as crianças, somente exames de laudo de conjunção carnal, que provavelmente foram determinados pela Justiça, poderão afirmar essa possibilidade.

 Imagem ilustrativa


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