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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
Na noite de quinta-feira (25), uma movimentação suspeita em uma posto de combustíveis que fica na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, em Vilhena, fez com que os funcionários ficassem apreensivos e acionassem a Polícia Militar.
De acordo com a ocorrência, dois homens foram até o estabelecimento três vezes, em uma moto XRE. O gerente do local percebeu que os sujeitos estavam observando o posto e a movimentação do caixa. Porém, na última ida dos suspeitos, eles desceram da moto e foram até a conveniência.
Neste momento, os funcionários perceberam o volume na cintura de um deles, o que possivelmente seria uma arma. Quando os agentes notaram que os trabalhadores do posto tinham entendido o movimento, fugiram do local.
Guarnições foram até o estabelecimento e iniciaram um patrulhamento pelas proximidades, sendo que logo encontraram a motocicleta e os dois rapazes, já no bairro Jardim Primavera.
José Bruno Bialeski e Matheus Ximenes, que são de Cabixi e Colorado do Oeste, demonstraram nervosismo e não conseguiram explicar à polícia o que faziam na cidade. Os rapazes, que têm 19 e 20 anos, entraram em contradição quando questionados de onde se conheciam, sendo que Matheus assumiu já ter sido preso quando era menor, por roubo e furto.
Os PMs ainda perguntaram onde estava arma de fogo, mas eles negaram que portavam uma. Porém, Bruno informou que o revolver que eles estavam era de brinquedo, e que haviam o deixado na casa de um homem chamado Juvenil Silva dos Reis, além de informarem aos agentes da lei o endereço, no Setor 19.
Quando a guarnição se aproximou do local, um indivíduo que estava em frente à residência correu para dentro do imóvel, onde foram encontrados, além de Juvenil, que tem 31 anos, Devalcir Bialeski Rosa, de 19, e dois menores, que têm 17 e 15 anos.
Em revista dentro da casa, os militares encontraram o simulacro pistola, uma chave micha utilizada para destravar motocicletas, aproximadamente meio quilo de maconha, uma balança de precisão, tesoura e papel filme para enrolar a droga, cinco aparelhos celulares, um coldre de arma de fogo, uma televisão, furadeiras e serras. O dono da casa não soube informar a procedência dos objetos, que foram apreendidos junto com a motocicleta.
Os menores ainda contaram aos policiais que estavam no local para fumar maconha, o que faziam no momento em que a guarnição chegou. Os entorpecentes são fornecidos por Juvenil, que não soube informar onde consegue a droga. O dono da casa já havia sido preso por tráfico.
Já a caminho da Unisp, um dos adolescentes quis assumir a propriedade da maconha, mas não sabia a quantidade que tinha e nem onde ela foi encontrada, o que deixou claro que sua intenção era puxar a autoria para si e livrar Juvenil.
Todos foram conduzidos para Unidade Integrada de Segurança Pública. Os maiores de idade receberam voz de prisão e devem responder por associação criminosa e tráfico de drogas. Já os menores foram conduzidos como testemunha e apresentados para explicações.