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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
VILHENA, RO - Mais uma vez, agentes penitenciários impediram que drogas chegassem aos apenados do Centro De Ressocialização Cone Sul, o presídio de segurança máxima que fica na saída de Vilhena, sentido Cuiabá.
Informações dão conta que, na tarde de terça-feira (29), uma mulher de 38 anos foi visitar o apenado Rodrigo Emerson Tesh Lopes, da cela B-9, e levava um colchão para ele. Porém, dentro do objeto foram encontradas 19 porções de maconha, uma porção de pasta a base de cocaína e um pacote de fumo.
A localização da droga foi possível porque, durante a revista de rotina, a mulher apresentou nervosismo, o que levantou suspeita. Ela recebeu voz de prisão por tráfico de entorpecentes e foi conduzida à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp).
O vice-presidente estadual do Singeperon, que representa os agentes penitenciários em Rondônia, Claudinei Costa de Faria, contou ao Folha do Sul Online que o Presídio do Cone Sul dispõe de um scanner corporal novo, que custou caro para o Estado, mas não está em funcionamento por falta de regulamentação e treinamento para os servidores operar.
Há também um raio-x que serviria para prevenir esse tipo de situação, que há algum tempo está estragado. “Isso facilitaria muito, porque qualquer tipo de droga que fosse entrar, dentro de alimentos ou outros produtos, esse raio-x apuraria”, completou.
Na semana passada, em outra entrevista, Claudinei também explicou que o correto seria um agente penitenciário para cada grupo de 5 apenados, o que não está acontecendo.
O baixo número de profissionais da área impede que haja mais fiscalização, e por isso pessoas conseguem entrar nas unidades prisionais com drogas e aparelhos celulares, porém, mesmo em número reduzido, eles ainda conseguiram fazer um flagrante como o desta terça-feira.