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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
VILHENA, RO - Um ofício do Ministério do Desenvolvimento Regional, antigo Ministério das Cidades, datado de anteontem (terça-feira, 17), provocou desânimo na prefeitura de Vilhena: o documento, endereçado à Caixa Econômica Federal, anuncia a suspensão de um recurso de R$ 50 milhões, que seriam repassados ao município para a execução de obras de saneamento na cidade.
A alegação do governo federal para suspender dois contratos que, juntos, somavam cerca de R$ 90 milhões, “é a crise econômico-financeira pela qual passa o país, acarretou restrições orçamentárias a todos os órgãos do Governo Federal e restringiu significativamente o orçamento da Secretaria Nacional de Saneamento para o ano de 2019”.
Iniciado ainda na gestão Zé Rover (PP), em 2015, o projeto para implantar rede de esgoto e modernizar, com ampliação, o sistema de abastecimento de água, previa contrapartida do município, que já mantinha R$ 6 milhões em depósito para bancar essa exigência.
O SAAE, autarquia responsável pelo projeto, já avisou as empresas que iriam chegar à cidade, para participar da licitação milionária. O certame aconteceria na semana que vem, mas, sem o recurso, foi cancelado.
O Ministério chegou a mencionar que a prefeitura poderia pleitear o recurso através de outra maneira, mas aí seria financiamento, com juros, o que inviabilizaria a operação.
O secretário de Planejamento de Vilhena, Ricardo Zancan, reconhece que a decisão do governo federal complica a situação, mas disse que ele e o prefeito Eduardo Japonês irão a Brasília tentar manter o investimento.
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