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Procon fiscaliza farmácias e supermercados após denúncias de moradores


G1

Publicada em: 25/03/2020 14:34:31 - Atualizado


Uma equipe do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) esteve em Guajará-Mirim (RO) fiscalizando empresas após 37 denúncias dos moradores sobre aumento abusivo em produtos para a saúde.

Entre as principais reclamações dos consumidores está o aumento abusivo de: álcool em gel, álcool líquido, máscaras para proteção facial e vitamina C. No município, o Procon recebeu 34 denúncias de farmácias e 3 de supermercados.

Segundo o coordenador estadual do Procon-RO, Igor Rego, a fiscalização é realizada para identificar se o aumento dos produtos foi por conta da alta dos insumos de produção ou se é abusivo, visando apenas o lucro do empresário.

“Havendo o aumento injustificável do preço, visando apenas o lucro, nesse momento de incertezas, insegurança e medo, o Procon tem autuado os fornecedores aplicando desde multas a apreensão do material, como já foi feito, além da suspensão ou encerramento da atividade empresária”, destacou.

Além das farmácias, a equipe visitou ainda os supermercados que tiveram as denúncias. Em um deles, foram apreendidos produtos vencidos desde 2017, e que o proprietário anunciava como promoção. Os produtos para cabelos não receberam denúncias, no entanto, também foram fiscalizados e apreendidos.

Segundo a gerente regional do Procon em Guajará-Mirim, Maiara Costa, os proprietários dos três supermercados foram autuados. “Nesses supermercados nós encontramos produtos sem preço e vencidos. Por isso, eles foram autuados, com direito a defesa”, destacou.

As 12 farmácias regulamentadas na cidade também já foram notificadas pelo Procon. “Elas têm até o dia 28 de março para se manifestar, dar um posicionamento sobre o aumento dos produtos e esclarecer o que de fato aconteceu”, frisou a gerente.

No total, a equipe do Procon, emitiu sete autuações, sendo dois autos de apreensões, dois autos de constatação, nesse caso são solicitados documentos do empresário que justifiquem a compra e venda de produtos para identificar se houve distorção nos preços, e três autos de infração, quando são constatadas irregularidades. As empresas têm o prazo de 10 dias úteis para defesa.

Em caso de denúncia, o cidadão pode entrar em contato através do número (69) 98491-2986.


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