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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL - A Justiça de São Paulo determinou que os cachês recebidos pelo cantor Belo durante a participação em uma competição de dança sejam penhorados para pagar a dívida, de pouco mais de R$ 7 milhões, que o artista tem com o comentarista Denílson, em razão do descumprimento do contrato com o grupo de pagode Soweto, nos anos 2000.
O processo corre na 5ª Vara Cível de São Bernardo do Campo. A informação foi confirmada pela reportagem do Estadão, que teve acesso ao despacho do juiz Carlo Mazza Britto Melfi. A decisão determina que seja expedido com urgência um ofício à Rede Globo e que Denílson selecione os depósitos de Belo que pretende bloquear.
A defesa do cantor argumenta que o valor da competição do programa "Dança dos Famosos" seriam direcionadas a "execuções trabalhistas". Porém, o juiz Melfi entendeu que não há "concurso de credores" (quando as dívidas são maiores que o patrimônio do devedor), e contrapôs a colocação.
"Não pode o requerido, aliás, buscar a defesa de suposto direito alheio em nome próprio", afirmou, em despacho.
Denílson comprou os direitos econômicos do Soweto no início dos anos 2000, quando Belo ainda integrava o grupo. Porém, um ano após a compra, o cantor deixou o grupo e decidiu seguir carreira solo.
Por essa razão e desde então, o comentarista alega quebra de contrato e cobra na justiça o pagamento da multa contratual.