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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL - Polícias da 16ª DP (Barra da Tijuca), zona oeste do Rio, esperam ouvir nesta quarta-feira (14), a irmã do vereador Dr. Jairinho (Sem Partido), Thalita de Souza, e a faxineira Leila Rosângela de Souza, que limpou o apartamento da mãe de Henry, Monique Medeiros, no dia seguinte à morte da criança.
As duas foram citadas no segundo depoimento da babá de Henry, Thayná Oliveira, que afirmou que Thalita e Monique sabiam das agressões e que inclusive o próprio Henry havia relatado à mãe. Thayná declarou também que a mãe de Monique, a professora Rosângela Medeiros da Costa e Silva, era outra pessoa que tinha conhecimento das agressões. A avó materna de Henry é aguardada para prestar novos esclarecimentos.
Ainda não há informação sobre os horários dos depoimentos.
O delegado Antenor Lopes, diretor do DGPC (Departamento Geral de Polícia da Capital), que coordena as investigações do caso Henry Borel, afirmou que não há dúvidas de que ocorreu um assassinato.
"Hoje nós temos a plena convicção, com vastos elementos probatórios, que o menino não foi vítima de um acidente doméstico, mas sim [foi] assassinado.”
A hipótese de acidente doméstico foi descartada devido às múltiplas lesões no corpo de Henry. A Polícia Civil pretende indiciar o casal por homicídio duplamente qualificado, com emprego de tortura e sem chances de defesa da vítima.