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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL - Eike Batista e o filho, Thor Batista, devem ter que usar bens pessoais para ressarcir credores, após a falência da empresa MMX Sudeste Mineração.
Isso porque a 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou um recurso da companhia nesta semana, que buscava reverter a decisão que determinou a falência da empresa. A juíza responsável pelo caso, Cláudia Batista, avaliou que a companhia descumpriu termos previstos no plano de recuperação judicial, iniciado em 2014.
Cabe recurso.
Agora, imóveis, lanchas, relógios, um fundo de investimentos e direitos minerários de Eike e Thor Batista podem entrar no ressarcimento. O pagamento aos credores, inclusive com esses itens, deve começar ainda em 2021, segundo Bernardo Bicalho, o administrador judicial da MMX.
Os bens pessoais dos dois devem ser usados porque ambos tiveram a personalidade jurídica desconsiderada neste processo.
O fundo de investimentos de Eike Batista que deve entrar como forma de pagamento de credores soma US$ 150 milhões, de acordo com a Abradin, Associação Brasileira de Investidores. A entidade descobriu o dinheiro recentemente. O fundo estava escondido sob vários veículos de investimento e agora é disputado pelos vários credores de Eike Batista.
A reportagem tenta contato com os advogados da MMX Sudeste Mineração para um posicionamento sobre o assunto.