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porto velho, segunda-feira 10 de fevereiro de 2025
MUNDO: Um vídeo registrou o momento exato que tiros são disparados contra o candidato à Presidência, Fernando Villavicencio, que morreu após ser baleado na quarta-feira (9). (Veja acima).
Nas imagens, o político está deixando um comício político no Anderson College em Quito, capital do país, rodeado de pessoas, entre elas, seguranças pessoas. Ao entrar no carro, é possível ouvir som de disparos.
Quando os disparos são feitos, os seguranças e pessoas ao redor abaixam.
Segundo a Procurado Geral do Equador, ao menos nove pessoas ficaram feridas, “entre elas o candidato à presidência e dois policiais”.
Um suspeito foi morto durante uma troca com seguranças pessoais do candidato. Outros seis foram presos por suposto envolvimento no assassinato.
Nascido em 11 de outubro de 1963, em Alausí, Fernando Alcibiades Villavicencio Valencia teve uma intensa trajetória como jornalista e sindicalista ao mesmo tempo em que abraçava a carreira política.
Estudou jornalismo e comunicação na Universidade Cooperativa da Colômbia, na qual se formou e iniciou seus trabalhos como comunicador social. Logo em seguida, iniciou na carreira política como um dos fundadores do Partido Pachakutik, em 1995.
Veja o vídeo:
No Brasil eles não conseguiram assassinar o Bolsonaro, mas no Equador assassinaram hoje o candidato da direita, Fernando Villavicencio!
— Adalex Góis (@adalexgois) August 10, 2023
O mesmo grupo, o mesmo ideal, o mesmo objetivo e o mesmo método.
Os comunistas NÃO TEM LIMITES! pic.twitter.com/MFAnfg5px0
No ano seguinte, começou a trabalhar na Petroecuador, a companhia petrolífera estatal do país. Lá, atuou com jornalismo e logo assumiu posições sindicais. Ele se manteve como um líder dos trabalhadores da companha até 1999, quando foi demitido por uma ordem do então presidente Jamil Mahuad.
Mesmo longe da Petroecuador, continuou denunciando os problemas da companhia, como delitos ambientais e trabalhistas. Ganhou notoriedade como um dos mais ferrenhos críticos do então presidente Rafael Correa.
Em 2017, concorreu e foi eleito a uma vaga na Assembleia Nacional. Ocupou o cargo até maio deste ano, quando o presidente Guillermo Lasso assinou a “morte cruzada”, que resultou na dissolução do parlamento equatoriano.
Crítico do correísmo e do governo Lasso, Villavicencio foi um dos personagens mais visíveis nas denúncias de corrupção nos setores de petróleo, energia, telecomunicações e estruturas criminosas, segundo seu perfil na Assembleia Nacional do Equador.