Fundado em 11/10/2001
porto velho, quarta-feira 12 de fevereiro de 2025
MUNDO: Um bombardeio israelense matou 500 pessoas no hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (17), segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.
Ainda não há um consenso sobre o número de mortos. O próprio Ministério da Saúde já deu números diferentes: inicialmente, o órgão afirmou em um comunicado que são 200, mas, em um segundo momento, o porta-voz da instituição Ashraf al-Qidra deu uma entrevista a uma TV e disse que são 500 mortos.
Já um porta-voz da Defesa Civil afirma que são 300 mortos. O chefe da Defesa Civil disse que as equipes sobrecarregadas e não estão conseguindo atender a emergência de forma adequada.
Muitos civis da cidade que não tinham onde dormir estavam se abrigando no hospital Ahli Arab. O Hamas afirma que a maioria dos mortos no hospital é de pessoas que estavam desabrigadas.
Se confirmado o número de 500 mortes, o ataque ao hospital al-Ahli será o mais mortal ataque aéreo promovido por Israel das cinco guerras travadas desde 2008.
Veja o vídeo:
⚠️ URGENTE. Mais um CRIME DE GUERRA
— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) October 17, 2023
“israel” bombardeou o HOSPITAL Gaza Baptist Hospital (ou Al Ahli Arab Hospital).
De acordo com ministério da saúde em Gaza, já são mais de 500 vítimas. pic.twitter.com/wzfEYRBuqc
As Forças de Defesa de Israel afirmaram em um comunicado que hospitais não são alvos deles. "As Forças de Defesa de Israel estão investigando a fonte das explosões, e, como sempre, está priorizando a precisão e a confiabilidade. Nós pedimos a todos que tenham cautela", diz a nota.
De acordo com as Convenções de Genebra, ataques a hospitais são considerados crimes de guerra.
No dia 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas disparou centenas de foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. Em seguida, combatentes do Hamas invadiram o território israelense e mataram civis e militares israelenses. As forças israelenses não estavam preparadas para responder ao ataque. O governo de Israel declarou guerra ao Hamas no mesmo dia. Desde então, morreram 1.400 pessoas em Israel e cerca de 3.000 na Faixa de Gaza.