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porto velho, quarta-feira 12 de fevereiro de 2025
MUNDO: Matar o máximo de pessoas possível, usar reféns como escudo humano, roubar comida, incendiar o máximo de casas e até poupar a bateria do celular para exibir cadáveres de israelenses. Esses itens são parte de um guia criado pelo comando do Hamas para orientar os terroristas que invadiram Israel e mataram ao menos 1.400 pessoas em 7 de outubro.
O manual foi localizado com corpos de criminosos ou com terroristas presos pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que tornaram público o conteúdo nesta quarta-feira (25). O passo a passo está em árabe, mas foi traduzido para o inglês e divulgado no perfil oficial das Forças Armadas de Israel.
"Reúna os grupos de reféns em vários locais [...] quando cada grupo [de terroristas] terminar a purificação [cometer os assassinatos] na área de operação a que foi designado."
"Amarre os pulsos e tornozelos de cada refém, agrupe e coloque vendas bem ajustadas em todos. Crie o pânico com o uso das armas de fogo [...]. Mate qualquer um que representar uma ameaça ou causar distúrbios."
"Localize e retenha os documentos de identidade e demais detalhes dos reféns. Junte alguns dos reféns em uma área e os utilize como escudos humanos, garantindo que eles estejam muito em evidência. Separe e isole [mulheres e bebês de homens]."
"Pegue e armazene o máximo possível de comida e bebida. Não use os próprios mantimentos para alimentar os reféns."
"Nunca declare o número de sequestradores e das armas que eles posssuem. Não informe a quantidade de feridos ou mortos. Não mencione nenhuma comunicação com o mundo exterior. Esconda o local do cativeiro dos reféns. Ponha fogo no maior número possível de lugares."
"Assegure-se de que você esteja com acesso às comunicações em tempo real entre os grupos e novas ordens no campo de batalha."
"Transfira diretamente fotos com o uso das comunicações israelenses com outros terroristas. Não desperdice espaço de memória e a bateria do seu celular, mas espalhe as imagens o máximo que puder."
"Não se envolva em negociações no campo de batalha, durante a invasão, se possível."