MUNDO: O primeiro grupo de feridos cruzou a fronteira para o Egito e deixou a Faixa de Gaza em ambulâncias nesta quarta-feira (1º), disseram a mídia local egípcia e uma fonte na fronteira à Reuters. Cerca de 500 pessoas devem deixar o território palestino.

Dez ambulâncias egípcias estão esperando para acomodar pacientes, disse à CNN um oficial da fronteira egípcia na passagem de Rafah. Anteriormente, ele havia dito que 80 ambulâncias estavam na Faixa de Gaza. Segundo o oficial, 30 retornaram vazias ao Egito, por razões não reveladas.

O Catar mediou um acordo entre Egito, Israel e Hamas, em coordenação com os EUA, para permitir a saída de portadores de passaportes estrangeiros e de pessoas gravemente feridas para fora da Faixa de Gaza, informou uma fonte à Reuters nesta quarta-feira.

A embaixada do Brasil na Palestina informou que a autoridade local divulgou uma lista de estrangeiros que poderão sair do território, autorizados pelo Egito e por Israel, e não há brasileiros nesta primeira leva. A diplomacia brasileira tenta um acordo para que eles estejam na próxima lista.

Segundo a analista de política, o embaixador palestino no Brasil disse que os brasileiros ainda não estão na lista dos que poderão usar a passagem de Rafah como rota de fuga porque não houve aprovação dos nomes pelo governo de Israel.

Os cidadãos que constam na primeira lista são da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão, República Tcheca, membros da Cruz Vermelha e de ONGs.

Pela primeira vez pessoas serão autorizados a sair da Faixa de Gaza. Novas listas serão publicadas em breve, segundo a embaixada do Brasil na Palestina.

Cerca de 80 ambulâncias do Egito chegaram à fronteira de Rafah com a Faixa de Gaza na manhã desta quarta para receber pacientes palestinos feridos, disse um oficial da fronteira egípcia à CNN na passagem. Inicialmente, estava programada a passagem de 81 palestinos feridos para receber tratamento médico no Egito.

O número de estrangeiros autorizados a deixar o território não é certo, mas segundo apuração da CNN, pode variar entre 400 e 500 pessoas.