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Ditador Nicolás Maduro sobe o tom e Guiana busca apoio para manter território na América do Sul

Possibilidade de uma guerra entre Guiana e Venezuela tem elevado tensão na América do Sul. Países se mobilizam por resolução pacífica


metropoles

Publicada em: 06/12/2023 17:35:15 - Atualizado

MUNDO: A ameaça da Venezuela de anexar parte do território da Guiana tem elevado a tensão na América do Sul diante da iminência de um conflito armado. Ainda que enfrente pressões internacionais, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não dá sinais de que desistirá do plano. Do outro lado da fronteira, a Guiana se prepara para o pior cenário, enquanto busca apoio de outros países.

No centro da disputa está a província de Essequibo, uma área de 159.500 km², que representa cerca de 70% do território da Guiana. O interesse pelo domínio da região se acirrou após a descoberta de grandes jazidas de petróleo, em 2015. Novas descobertas do recurso em outubro deste ano elevaram a pressão na disputa pela região.

A Guiana alega que a questão foi resolvida em 1899, por meio da Sentença Arbitral de Paris que determinou as fronteiras dos territórios da Guiana Britânica. O governo da Venezuela, por outro lado, alega que o Acordo de Genebra de 1966 reconhece a reivindicação venezuelana.

Na noite dessa terça-feira (5/12), Maduro deu um passo a mais. O mandatário anunciou a proposição de uma lei para criar uma província venezuelana na região em disputa. Entre as medidas está também a criação da Zona de Defesa Nacional Guiana Esequiba, além da designação do major-general Rodríguez Cabello como autoridade única da região.

Outra medida adotada pelo presidente da Venezuela consiste em uma ordem para a petroleira estatal PDVSA para que conceda licenças para a exploração de petróleo no local.



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