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    porto velho, quinta-feira 13 de fevereiro de 2025

Israel tenta montar 'quebra-cabeça' da violência sexual durante o ataque dos terroristas do Hamas

Há várias evidências de que os terroristas cometeram estupros durante a invasão do dia 7 de outubro


r7

Publicada em: 22/12/2023 15:27:20 - Atualizado

MUNDO: Mais de dois meses depois do ataque do grupo terrorista Hamas em Israel, aumentam as denúncias de estupros e agressões sexuais durante essa sangrenta ofensiva, mas sua magnitude é difícil de precisar, pela escassez de testemunhas e pela falta de provas periciais.

"O Hamas utilizou o estupro e a violência sexual como armas de guerra", denunciou, no início de dezembro, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan.

Nas últimas semanas, aumentaram as denúncias de que os terroristas cometeram estupros coletivos, atos de necrofilia e mutilações de genitais dos corpos. O Hamas nega as acusações e afirma que sua intenção é "demonizar" o movimento que governa Gaza.

O ataque deixou cerca de 1.140 mortos, segundo um balanço com base nos números oficiais das autoridades israelenses.

Nos dias seguintes, centenas de corpos chegaram à base militar de Shura, no centro de Israel. Muitos estavam carbonizados e mutilados a ponto de dificultar o trabalho dos especialistas.

Mirit Ben Mayor, porta-voz da polícia, informou que não há laudos periciais sobre violência sexual. "Não foi comprovado se os corpos foram estuprados, foram examinados para serem identificados", indicou. Segundo as normas tradicionais do judaísmo, o enterro deve ocorrer rapidamente após a morte.


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