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    porto velho, domingo 5 de maio de 2024

Ditador Maduro aparece 13 vezes em cédula de voto das eleições na Venezuela e vira piada mundial

Notavelmente ausente no documento está o nome do principal oponente de Maduro, Edmundo González Urrutia, do PUD.


portal cm7

Publicada em: 25/04/2024 17:33:26 - Atualizado

MUNDO: Na última terça-feira (23/4), o presidente venezuelano Nicolás Maduro, do PSUV, apresentou uma versão da cédula de votação para as próximas eleições do país, onde sua imagem e nome são destacados em 13 ocasiões. 

Notavelmente ausente no documento está o nome do principal oponente de Maduro, Edmundo González Urrutia, do PUD. As fotografias de Maduro ocupam posições proeminentes no topo e à esquerda da cédula, aparecendo repetidamente ao longo do documento. 

Embora outras imagens de candidatos também estejam presentes, é o presidente que domina a composição visual. 

O Conselho Nacional Eleitoral venezuelano (CNE) justificou a distribuição com base no desempenho dos partidos nas eleições parlamentares anteriores. 

Maduro respondeu com ironia às críticas sobre a democracia no país, argumentando: “Temos 13 fotos legalmente, como aconteceu em outras eleições, porque temos 13 movimentos políticos, todos muito poderosos, de esquerda, que apoiam a candidatura de forma unitária. [Há] 24 partidos políticos de oposição!”, declarou. 

A cédula de voto ainda passará por modificações para incluir o nome de Urrutia, o principal rival de Maduro. No entanto, as candidatas de oposição, María Corina Machado e Corina Yoris, foram impedidas de participar do pleito. As eleições na Venezuela estão agendadas para 28 de julho. PUD X MADURO A Plataforma Unitária Democrática (PUD) enfrentou dificuldades para confirmar um nome para a disputa. Inicialmente, a líder da coalizão, María Corina Machado, foi proibida pela Justiça venezuelana de ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos, o que, na prática, inviabilizou sua candidatura à Presidência. 

Segundo o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, alinhado ao chavismo, movimento político de Maduro, ela estaria envolvida em uma “trama de corrupção”. Posteriormente, a substituta de Machado, Corina Yoris, também enfrentou obstáculos para se inscrever como candidata. Ela alegou ter tentado registrar seus dados, mas encontrou o sistema “completamente bloqueado”. 


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