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    porto velho, terça-feira 19 de novembro de 2024

Presidente Zelensky quer o fim da guerra com a Rússia em 2025 por 'meios diplomáticos'

"Do nosso lado, temos que fazer todo o possível para que esta guerra termine no próximo ano", disse em entrevista a uma rádio ucraniana


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Publicada em: 16/11/2024 10:31:59 - Atualizado

MUNDO: O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou que deseja que a guerra em seu país termine em 2025 por "meios diplomáticos", em uma entrevista publicada neste sábado (16), mas acrescentou que seu homólogo russo, Vladimir Putin, não busca a paz.

Zelensky também citou uma situação "realmente complicada" no front leste, onde o Exército russo avança rapidamente contra as tropas de Kiev, menos numerosas e com menos armas.

"Do nosso lado, temos que fazer todo o possível para que esta guerra termine no próximo ano. Temos que acabar com esta por meios diplomáticos", disse em uma entrevista a uma rádio ucraniana.

Questionado sobre as condições necessárias para o início das negociações, Zelensky afirmou que só seria possível se "a Ucrânia não estiver sozinha com a Rússia".

"Se falarmos apenas com Putin, apenas com um assassino, e nos encontrarmos nas condições atuais, não reforçadas por vários elementos importantes, acho que a Ucrânia começa perdendo nas negociações", disse.

Para o presidente ucraniano, isto não levaria a um "final justo" da guerra, desencadeada após a invasão russa de fevereiro de 2022.

A Ucrânia teme perder o apoio dos Estados Unidos, essencial para suas tropas em dificuldades no front, após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais.

Trump criticou em diversas ocasiões a ajuda concedida por seu país a Kiev e afirmou ser capaz de resolver o conflito em "24 horas", sem dizer como.

Vladimir Putin disse na sexta-feira ao chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, que um acordo de paz com a Ucrânia deve levar em consideração as "novas realidades territoriais", segundo o Kremlin.

Na entrevista deste sábado, Zelensky afirmou que Putin tenta apenas sair de seu "isolamento político" ao conversar com os líderes mundiais, mas que "não quer em absoluto a paz".


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