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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
MUNDO: Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, devem anunciar cessar-fogo no Líbano entre o Hezbollah e Israel dentro de 36 horas, disseram quatro fontes libanesas seniores nesta segunda-feira (25) à agência de notícias Reuters.
Em Washington, o porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse: “Estamos perto”, mas “nada está feito até que tudo esteja completo”.
A Presidência francesa destacou que as discussões sobre um cessar-fogo tiveram progresso significativo. Em Jerusalém, uma autoridade israelense sênior afirmou que o gabinete de Israel se reuniria nesta terça-feira (26) para aprovar um acordo com o Hezbollah.
Uma fonte afirmou à CNN que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou “a princípio” o acordo de cessar-fogo com o Hezbollah durante uma consulta de segurança com autoridades israelenses na noite de domingo (25).
Entretanto, havia ressalva sobre alguns detalhes, que continuam sendo negociados.
Israel lançou uma grande ofensiva aérea e terrestre contra o grupo Hezbollah no Líbano no final de setembro. Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
Os bombardeios no Líbano se intensificaram nos últimos meses, causando destruição e obrigando mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. O conflito entre Israel e o Hezbollah já deixou dezenas de mortos no território libanês.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva israelense, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.
Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.