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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
MUNDO: O gabinete de segurança israelense decidiu, nesta terça-feira (26), concordar com um cessar-fogo com o Hezbollah no Líbano, após dois meses de guerra aberta com o movimento islamista pró-Irã.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou o cessar-fogo do conflito no Líbano contra o Hezbollah.
Apesar da de trégua, Israel continuava bombardeando até recentemente os redutos do Hezbollah, em particular nos subúrbios ao sul de Beirute. Na segunda-feira, pelo menos 31 pessoas morreram em todo o país, segundo as autoridades.
Israel e o movimento libanês, apoiado pelo Irã, entraram em guerra aberta no final de setembro, após meses de confrontos.
O cessar-fogo vem depois de uma grande pressão mundial. O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, anteriormente afirmou que Israel "não tem desculpa" para recusar um cessar-fogo. E a ONU reiterou seu apelo por um "cessar-fogo permanente" no Líbano, Israel e também na Faixa de Gaza.
Segundo a vice-ministra das Relações Exteriores de Israel, Sharren Haskel, o gabinete de segurança se reuniu durante a tarde para discutir o acordo. "Acreditamos que chegamos ao ponto em que estamos perto", declarou John Kirby, porta-voz da Casa Branca.
Antes de fechar o acordo de cessar-fogo, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, advertiu que o país atuará "com força" em caso de violação por parte do Hezzbollah.
A guerra, que começou em outubro de 2023 entre Israel e o movimento islamista Hamas na Faixa de Gaza, se propagou para o Líbano há dois meses.
Dezenas de milhares de civis foram deslocados nas regiões fronteiriças do norte de Israel e do sul do Líbano.