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    porto velho, domingo 19 de janeiro de 2025

Israel vai libertar 737 prisioneiros em primeira fase, diz ministério da Justiça do país

Fases seguintes do acordo, que entra em vigor no domingo (19), visam fim da guerra


CNN

Publicada em: 18/01/2025 11:08:22 - Atualizado

MUNDO: Um total de 737 prisioneiros e detidos serão libertados neste sábado (18) como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns de Gaza aprovado pelo governo de Israel, informou o Ministério da Justiça do país.

Segundo o site da pasta, o governo aprovou a libertação de “737 prisioneiros e detidos que estão sob custódia do Serviço Prisional”.

Em uma coletiva de imprensa anterior, o primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, anunciou que Israel e o Hamas haviam chegado a um acordo sobre a troca de reféns e prisioneiros e o estabelecimento de uma trégua, visando um cessar-fogo permanente.

A implementação do acordo está programada para começar no domingo (19), com o Hamas libertando 33 reféns em troca de prisioneiros palestinos durante a primeira fase. Os detalhes das fases subsequentes serão revelados posteriormente.

“Aconselhamos os habitantes a tomarem precauções, exercerem a máxima cautela e aguardarem instruções de fontes oficiais”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, em uma publicação no X.

Entenda o conflito na Faixa de Gaza

Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.



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