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porto velho, terça-feira 24 de dezembro de 2024
Pelo menos cinco pessoas morreram e 35 ficaram feridas em um ataque hoje (5) com explosivos em Cabul, no Afeganistão, já reivindicado pelos extremistas talibãs.
"Até agora há cinco mortos e 35 feridos foram levados para hospitais", disse à agência de notícias Efe um membro do Centro de Coordenação de Vítimas do Ministério da Saúde Pública, que pediu anonimato.
Segundo a fonte, o número de vítimas pode aumentar "nas próximas horas, à medida que o trabalho de socorro às vítimas for realizado".
O ataque ocorreu às 10h10 (horário local), no distrito de Shash-Darak, particularmente protegido por medidas de segurança.
Nessa área de alta segurança existem vários escritórios do governo, incluindo uma sede do serviço de informações afegão, o Departamento Nacional de Segurança (NDS).
O porta-voz da polícia de Cabul, Firdaws Faramarz, garantiu à Efe que a explosão causou um número indeterminado de vítimas e "danos a vários carros na estrada", sem fornecer mais detalhes.
Os talibãs assumiram a responsabilidade pelo ataque "contra um posto de controle do Departamento de Segurança Nacional".
O objetivo do ataque foi especificamente "um grupo de invasores estrangeiros que estavam a caminho do departamento", disse o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, em sua conta no Twitter, acrescentando que 12 estrangeiros e oito soldados afegãos morreram na explosão.
O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Nasrat Rahimi, confirmou também o ataque, mas não deixou claro se o Departamento Nacional de Segurança havia sido atingido pela explosão.
O atentado ocorre no momento em que está em curso um processo de negociações entre os Estados Unidos (EUA) e os talibãs e depois de o representante especial dos EUA para a Paz, Zalmay Khalilzad, apresentar ao governo de Cabul o projeto de acordo com os talibãs, após vários meses de negociações no Catar.
O acordo deverá permitir uma retirada significativa das tropas norte-americanas.
Nessa quarta-feira, o governo afegão mostrou-se "preocupado" e pediu "esclarecimentos sobre o documento, para analisar com precisão os riscos e consequências e impedir qualquer perigo que possa causar", informou mensagem divulgada no Twitter por Sediq Sediqqi, porta-voz do presidente afegão, Ashraf Ghani.