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porto velho, quarta-feira 22 de janeiro de 2025
MUNDO: Com a quarta onda da pandemia de Covid-19 na Europa, vários países voltaram a registrar altas nos números de mortes diárias. Rússia, Polônia e Ucrânia são três dos cinco países com as maiores taxas do continente.
Isso contribuiu para que a Europa Oriental ultrapassasse a marca de 1 milhão de mortos pela doença enquanto a Rússia ultrapassou o Brasil em número de óbitos, de acordo com contagem feita pela agência Reuters, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Atualmente, os países do leste europeu são responsáveis por mais da metade dos óbitos do continente europeu. Já os casos de Covid-19 causados pela variante Ômicron são relativamente menos frequentes em relação à Europa Ocidental, onde os registros diários quebraram recordes.
A Polônia registrou 794 mortes nesta quarta-feira (29), um recorde para a quarta onda da pandemia, mas o número pode ter sido inflado por um possível atraso nos registros da época do Natal.
Segundo o >Michal Sutkowski, porta-voz do College of Family Physicians na Polônia, o aumento do número de mortos no país pode ser atribuído a um sistema de saúde sobrecarregado e à resistência da população da Europa Oriental em se vacinar contra a Covid-19.
A Rússia registrou, segundo o serviço de estatísticas russo Rosstat, 87.527 mortes em novembro, o mês mais letal no país desde o começo da pandemia.
A quantidade total de mortes da Rússia pela pandemia chegou a 658.634 pessoas, segundo cálculos da Reuters baseados nos dados da Rosstat até o fim de novembro e números da força-tarefa do coronavírus para dezembro, superando o Brasil, que registra no total 618.800 mortes até o momento.
Segundo o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, quase 55% da população foi vacinada com pelo menos uma dose do imunizante.
A atual preocupação da chefe da vigilância do consumidor estatal da Rússia, Anna Popova, é com o impacto potencial de 10 dias de feriados de Ano Novo.
“Considerando as próximas férias de Ano Novo, quando o número de contatos entre as pessoas já está aumentando, os riscos de disseminação da nova cepa Ômicron certamente aumentarão”, disse ela nesta terça-feira (28).